sábado, 9 de fevereiro de 2019

Eu sou eu. Grandes porra.

Eu não tenho saudade do que fui e já não sou mais.

E quando me vejo crédula e ingênua como a menina que cantava no coral, percebo que ainda há muito a evoluir.

Sou como grama. Qualquer orvalho e é isso, resplandeço. Para meu azar, me alimento de afeto. Em minha defesa... O vazio.

Dizem que identificar é o primeiro passo para a mudança pois que assim seja. Tá identificado, reconhecido, etiquetado e pronto pra devolução. É isso universo, não quero mais ser quem eu sou.

Este ser é patético, repugnante. Daria fácil uns tapas em minha cara. Como em trinta e dois longos anos não coloquei em prática nada do que acredito? Falta de tempo e de oportunidade é que não foi.

Não é ingenuidade. É falta de zelo consigo. Não é falta de aviso porque oras... Aqui estou eu mesma, na cabeça, em forma de intuição. Acredita em você filha da puta!

Acredita.

Não parece que se ama. Não parece que quer o melhor pra si. Querer não adianta. Busca! Procura Glauce Luíza.  Não vai cair do céu.

Eu espero que esta dor que agora sinto passe, como todas as outras.

Queria que mainha estivesse aqui para ver se o chão voltava a existir. Aquele abraço curava tudo.

Agora estou sozinha. Mais só que nunca.

Inamável. Existe esta palavra? Se não existir, que haja. Sou eu, a inamável.  Puro desamor, com um amargo na boca que nem sorvete cura. Com um aperto no coração que nem cantar tira.

Tô precisando de mar.